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Carmen miranda

by Emiliano Gomes (2017-12-15)


Maria do Carmo Miranda da Cunha GOIH • OMC[1] ( Campina da Ovelha e Aliviada, Marco de Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 — Beverly Hills, Condado de Los Angeles, Estados Unidos, 5 de agosto de 1955), mas conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz portuguesa estabelecida no Brasil[2] [nota 1] Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de jornal, no cinema e na televisão[4] Foi considerada pela publicação Rolling Stone como a 15ª maior voz da música brasileira, sendo um ícone e símbolo internacional do país no exterior[5]


O primeiro grande sucesso veio com a marcha- canção Ta-hí (Pra Você Gostar De Mim), de Joubert de Roble lançada em 1930 e que foi recorde de vendas, ultrapassando a marca de 36 milénio cópias[6] a música alcançou uma popularidade tão grande que, em menos de seis meses, Carmen Miranda já era a cantora mas popular do Brasil. No ano seguinte, ela fez sua primeira turnê internacional, já como uma artista renomada, quando foi para a Argentina com os cantores Francisco Alves, Mário Reis e com o bandolinista Luperce Miranda. Ela retornou à Argentina mas oito vezes, entre os anos de 1933 e 1938[7] Carmen Miranda transformou-se a primeira artista de rádio a assinar contrato com uma emissora, quando na estação todos recebiam tão somente cachês[8] E seu sucesso na indústria fonográfica lhe garantiu um lugar nos primeiros filmes sonoros lançados na década de 1930.


Foi em 1939, no filme Banana da Terreno, que conheça mais sobre carmenllita apareceu pela primeira vez caracterizada de baiana, personagem que a lançou internacionalmente. O musical apresentava clássicos como O que é que a baiana possui? , que lançou Dorival Caymmi no cinema[9] Quando estava em temporada no Cassino da Urca, Carmen foi contratada pelo o magnata do exibição business Lee Shubert, para ser uma das atrações do seu novo espetáculo, The Streets of Paris, que estrearia na Broadway. Este foi o episódio que transformou a vida do qual mas tardiamente viria a ser conhecida como \"The Brazilian Bombshell\"[10]


Em 1940, ela fez sua estreia no cinema estadunidense no filme Tocata Intenso, com Don Ameche e Betty Grable, a sátira aclamava suas roupas exóticas e seu sotaque latino, que transformou-se sua marca registrada[11] Nesse período ela foi eleita a terceira personalidade mais popular nos Estados Unidos, e foi convidada para se apresentar junto com seu grupo, o Grupo da Lua, para o presidente Franklin Roosevelt na Casa Branca[12] Carmem Miranda chegou a aceitar o maior salário até então pago a uma senhora nos Estados Unidos[nota 2] Sua fortuna foi estimada como alguma coisa homeomorfo a cerca de $2 milhões de dólares pelo Los Angeles Times[14]


Fez um total de catorze filmes nos EUA entre 1940 e 1953, nove deles apenas na 20th Century Fox. Embora aclamada como uma artista talentosa, sua popularidade diminuiu até o final da Segunda Guerra Internacional. O seu talento como cantora e performer, porém, varias vezes foi cego pelo caráter exótico de suas apresentações. Carmen tentou reconstruir sua identidade e fugir do enquadramento que seus produtores e a indústria tentavam lhe impor, mas sem conseguir grandes avanços. Numa estação em que Hollywood estava interessada em vender musicais de \"boa vizinhança\" para evitar que as nações da América Latina se alinhassem com o Eixo, Carmen Miranda se tornou a personificação de um exotismo latino-americano genérico que foi abraçado como um e peculiar pelo público dos EUA e negado como inautêntico e paternalista por brasileiros[15] De verdade, por todos os estereótipos que enfrentou por sua curso, suas apresentações fizeram grandes avanços na popularização da música brasileira, concomitantemente, abrindo o caminho para o aumento da consciência de toda a cultura Latina[16]


Carmen Miranda foi a primeira artista latino-americana a ser convidada a imprimir suas mãos e pés no recinto do Grauman\'s Chinese Theatre, em 1941. Ela também se tornou a primeira sul-americana a ser homenageada com uma estrela na Lajedo da Fama. [17] A sua figura, para muito além da música, seria uma impacto permanente na cultura brasileira, da Tropicália ao cinema[18]


Em 20 anos de curso deixou sua voz registrada em 279 gravações apenas no Brasil e mais 34 nos EUA, num total de 313 canções. Um museu foi construído mas inoportunamente no Rio de Janeiro, em sua homenagem[19] Em 1995, ela foi tema do aclamado documentário Carmen Miranda: Bananas is my Business, administrado por Helena Solberg[20] uma interseção no cruzamento da Hollywood Boulevard e Orange Drive em na frente de ao Teatro Chinês em Hollywood foi oficialmente nomeada Carmen Miranda Square, em setembro de 1998[21] Até hoje em dia, nenhum artista brasiliano teve tanta projeção internacional como ela



ISSN: 1229-1595 (Print), 2466-0973 (Online)

(51767) 7 Kyungnamdaehak-ro, Masanhappo-gu, Changwon-si, Gyeongsangnam-do, Republic of Korea